domingo, 26 de maio de 2013

26 de Maio [1966]

Um encargo difícil que aceitei por tarefa quase imposta: a publicação dos versos de Irene Lisboa acompanhados do respectivo estudo necessário.
Em boa realidade é mais que tempo de vencer a fase do lugar-comum que em geral se segue à morte de todos os escritores. A fatal repetição das eternas cantigas. Neste caso, a solidão, a secura de estilo invertebrado, etc. Felizmente serei o primeiro ou um dos primeiros, a desbravar o caminho – o que me levará a encontrar com felicidade algumas verdades óbvias iniciais.

Assim, depois de uma leitura rápida, já dividi o corpus literário de Irene em três fases: a diarística, a dos Relatórios e a novelística propriamente dita. 

José Gomes Ferreira

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