Um
encargo difícil que aceitei por tarefa quase imposta: a publicação dos versos
de Irene Lisboa
acompanhados do respectivo estudo necessário.
Em boa
realidade é mais que tempo de vencer a fase do lugar-comum que em geral se
segue à morte de todos os escritores. A fatal repetição das eternas cantigas.
Neste caso, a solidão, a secura de estilo invertebrado, etc. Felizmente serei o
primeiro ou um dos primeiros, a desbravar o caminho – o que me levará a
encontrar com felicidade algumas verdades óbvias iniciais.
Assim,
depois de uma leitura rápida, já dividi o corpus
literário de Irene em três fases: a diarística,
a dos Relatórios e a novelística propriamente dita.
José Gomes Ferreira
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