• Compreende-se uma revolução
feita para derribar uma desordem consolidada: mas não a que lhe substitui
trezentas desordens e confusões.
• Pleonasmo por tantos anos
desapercebido: Polícia Cívica, Polícia, de polis,
quê é cidade; e cívica, de civis, que
é cidadão, e deu civitas, comunidade
ou cidade. Politia, do grego politeia, era de facto Estado ou Cidade.
• Um presidente, um chefe de
governo, um partido (legal, parlamentar), um congresso, um líder, etc., podem
com legitimidade apelar para o órgão militar, a fim de nos fazer sair de um gâchis político. Tanto mais que foram
militares que fizeram a Revolução, e que a Constituição lhes reconhece um papel
de vigilância e até de intervenção política.
• «Que um sujeito gaste mil
palavras para nos dizer alguma coisa, ainda vá; mas que ele use quinhentas mil
para não dizer nada – isso bolas!», diz o Alípio.
• O que assombra é que uma
dúzia, ou menos, de cavalheiros ignorantes, estúpidos, e até alguns
mal-intencionados, consigam manter intrujados por esse mundo não sei quantos
milhões de inocentes e até de instruídos cidadãos.
• O Sr. Begin ficou tão
nervoso depois do seu primeiro encontro com Sadat, chefe do Governo egípcio,
que ao chegar a casa correu a tomar um SADATivo! – diz ainda o Alípio.
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