Encontro Ramos Rosa no Bocage. Moro aqui perto – explicou. E
depois engolfou-se numa história complicadamente longa que em certa altura
deixei de entender em virtude da chegada do Mário Dionísio…
Só me recordo
de que se queixava de frio… Sinto muito frio – disse. Ando sempre com frio…
Meto-me na cama para não morrer de frio.
E eu então pensei que o Ramos Rosa escreve versos para se aquecer.
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