ESTERTOR
Meu jeito de cantar, minha fortuna!
A única que tive…
Vai-me roubar a morte, qualquer dia,
Esta imensa riqueza que aumentava
Quanto mais a gastava
E repartia…
Meu condão de poeta! Meu carisma!
Minha chama divina!
E terei de perder
Este dom de criar a claridade
Na densa opacidade
Do meu ser!
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