sexta-feira, 10 de maio de 2013

Coimbra, 10 de Maio de 1974


INSÓNIA

Só tu, musa cruel!
Só tu eras capaz
De uma tortura tão desnaturada.
Do pôr do sol até de madrugada,
O poeta indefeso
A ler um verso aceso
Na lâmpada apagada.


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