S. Martinho de Anta, 28 de Junho de
1976 – Não tenho mão em mim. Trabalho excessivamente, sofro excessivamente,
vivo excessivamente. Vou às do cabo em tudo, como se cada minuto fosse decisivo
no meu destino. Durmo acordado, ando a galope, morro por antecipação. Vector de
muitas forças, quando uma me trava, empurram-me as outras. E não tenho paz, não
dou paz, nem quero paz. Sou um instrumento nas mãos de Deus, do diabo e da
natureza.
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