sexta-feira, 7 de junho de 2013

Bruxelas, 7 de Junho de 1977

ÍCARO

O sol dos sonhos derreteu-lhe as asas.
E caiu lá do céu onde voava
Ao rés-do-chão da vida.
A um mar sem ondas onde navegava
A paz rasteira nunca desmentida…

Mas ainda dorida
No seio sedativo da planura,
A alma já lhe pede, impenitente,
A graça urgente
De uma nova aventura.


Sem comentários:

Enviar um comentário