Coimbra, 13 de Junho de 1973 – De
Lisboa a Coimbra no comboio, a ouvir falar português escorreito, a respirar a
frescura ribatejana, a sentir a doçura estremenha, e, finalmente, a reencontrar
a magia dos campos do Mondego, quase que chorei de emoção. Nunca cuidei que
Portugal fosse tão harmonioso, tão belo, tão acolhedor, tão humano. Depois da
agressividade africana, a Europa pareceu-me paradisíaca, mansa, de regaço.
Miguel Torga
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