Entreguei-me
à leitura de As
Imagens Destruídas do excelente Faure
da Rosa, convencido de que iria encontrar as habituais virtudes de fina
observação psicológica a par dos defeitos já reconhecidos. (v.g. o estilo, cujas palavras parecem
por vezes desarrumadas por um vento especial que as mistura no papel…)
Afinal, com
alta surpresa minha, deparou-se-me um romance empolgante, em que as qualidades
se apuraram até à obliteração dos defeitos. Ou com mais propriedade: em que o
ímpeto febril da leitura faz esquecer os possíveis defeitos. Um belo livro e um
belo exemplo da Arte Mortal do nosso tempo – que despreza orgulhosamente o
Futuro. Até porque o Futuro é, quase sempre, um «presente» parvo!
JGF
Sem comentários:
Enviar um comentário