• O professor X., homem de excelente carácter que em tempos verberou ou estranhou o meu patriotismo, ao chegar um dia a Londres, exigiu que os funcionários da Imigração escrevessem Lisboa, e não Lisbon, ao registá-lo nos seus livros de entradas. «Porquê?!», tornaram-lhe os homens, assombrados. «Porque é assim que a minha terra se chama!» «E como é que se escreve por lá o nome da capital da Grã-Bretanha?» «Londres.» «Nesse caso…» Mas ele tanto barafustou que o chefe do serviço mandou que o amanuense escrevesse «Lisboa». Com todas as desculpas de S. M. a Rainha, Patriota até Londres, e dali para o céu.
• Em todo o mundo desapareciam uns após outros, aos cachos, os grandes jornais. Naquele país privilegiado, ao contrário, eles surgiam novos a cada volta! Só faltava um que fosse, de verdade, independente.
• Um passar ou devir feito de «ficares»: mas até o que fica passa depressa!
• Transforma-se o odiador na coisa odiada…
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