As
observações brutais que eu tantas vezes poderia escrever a respeito dos amigos!
(E eles de mim!) Mas resisto sempre. Até porque, se cedesse a essa tentação,
acabaria por colaborar numa injustiça diabólica, como que engendrada de
propósito em louvor dos inimigos. Pois não há dúvida de que, por circunstâncias
de convívio, apreendemos mais intimamente os defeitos dos nossos amigos (de
carácter privado, logo mais graves) do que os dos inimigos – públicos e por
consequência de sabor social atenuado.
JGF
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