Nesta última
semana, durante as viagens de autocarro e enquanto espero pelo Carlos, o João e
o Mário no Bocage, tenho
meditado sobre afixação da realidade,
memória, etc. – e agora só a custo resisto a expor uma teoria brilhante em que
cabe por inteiro a explicação dos meus dois últimos livros, confundidos por
muita gente com estendais de recordações anedóticas de factos e acontecimentos.
A minha
teoria repele essa interpelação fácil. Mas explica tudo tão bem, com tanta
lógica, que desconfio que só extraio do Grande Poço a névoa que me convém.
JGF
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