Teresa Horta ao
telefone. Pareceu-me feliz com a carta que lhe enviei, há tempos, a respeito do
Candelabro.
– Sabe: tenho um filho, o
Luís Jorge… E estou empregada…
Voz aberta. Instinto
ingénuo de confiar no mundo… Desejo de terra. Na vida e na morte.
Prometeu mandar-me o seu
último livro: Jardim
de Inverno.
Gosto da poesia da Teresa Horta.
Poesia de pequeninas unhas enterradas na carne… Sangue de marcas doces. Gotas
de suor na pele que existe para roçar nos outros corpos.
JGF
Sem comentários:
Enviar um comentário