domingo, 24 de março de 2013

24 de Março [1966]

Teresa Horta ao telefone. Pareceu-me feliz com a carta que lhe enviei, há tempos, a respeito do Candelabro.
Sabe: tenho um filho, o Luís Jorge… E estou empregada…
Voz aberta. Instinto ingénuo de confiar no mundo… Desejo de terra. Na vida e na morte.
Prometeu mandar-me o seu último livro: Jardim de Inverno.
Gosto da poesia da Teresa Horta. Poesia de pequeninas unhas enterradas na carne… Sangue de marcas doces. Gotas de suor na pele que existe para roçar nos outros corpos.
JGF

Sem comentários:

Enviar um comentário