Às 2 horas e 30 minutos do dia 8 de Fevereiro de 1985, morre, em Lisboa, vítima de broncopneumonia, o escritor e poeta português José Gomes Ferreira.
Eminentes figuras da cultura portuguesa pronunciam-se, neste dia, mais pela verticalidade humana que durante toda a sua vida o poeta deixou transparecer do que pelo inegável valor da obra literária que nos legou: o compositor Fernando Lopes Graça refere que «dele nunca se ouviu dizer uma palavra de rancor»; Óscar Lopes, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, considera-o «o testemunho mais vibrante de quase 50 anos de fascismo» e Mário Dionísio, escritor, pintor e professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, afirma que o seu desaparecimento «é como sentir a morte de si mesmo».
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