• «O mundo e a gente de que eu falo não tardarão em ser um mito para os outros que me lêem!», suspirou ele. «Por isso mesmo: fale-nos deles, que os desconhecemos!» (d.p. 4 de Maio de 1976)
• Dei-me um dia ao trabalho (quão penoso e enjoativo!) de contar e marcar a cores distintas os elementos gramaticais que compunham um dos artigos de jornal deste chorado escritor: vinte e oito por cento de advérbios, quase todos em mente, vinte e cinco por cento de adjectivos, quinze por cento apenas de substantivos, outros tantos verbos… O resto eram conjunções, preposições, artigos e partículas diversas. Das repetições, erros e ideias feitas nem falar! Coitado (diziam) ele tem de ganhar o pão dos filhos! Que por sinal não tinha. (d.p. 15 de Junho de 1976)
• Um jornalista perguntava a Stravinski: «Gosta de dar entrevistas? De ser procurado e famoso?» «Gosto!», respondeu ele, com a extrema cortesia que o caracterizava. «Mas prefiro de longe que me deixem em paz para fazer o meu trabalho.» (d.p. 14 de Setembro de 1976)
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