Esta monotonia da rotina
Que se instala assim dentro de nós,
Que tem o mesmo gosto, a mesma voz,
Que nos asfixia e nos domina…
Este viver assim já programado
Como qualquer vulgar computador,
Sem alma, sem desejos, sem amor:
Máquinas apenas, lado a lado.
Não é humano, é triste e é frustrante!
Nós temos sangue e nervos afiados
E sonhos, muitos sonhos desvairados...
E até por mal dos nossos pecados,
Não os vivemos; e o mais importante
É morrermos um pouco a cada instante!E. B.
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