Pico do Areeiro, 28 de Agosto de 1980 – A Madeira que eu amo verdadeiramente,
que não me canso de admirar, que não tem comparação com outra qualquer
realidade geográfica minha conhecida. Que se não deixou corromper por nenhum
turismo, que se mantém ciclópica, abissal, rebeldemente estéril e inacessível.
Que transmite aos sentidos o espanto e o calafrio que despertam as coisas primordiais.
Que não cabe nos olhos que a vêem e nas palavras que a descrevem. Que é uma
espécie de alucinação da natureza.
Sem comentários:
Enviar um comentário