domingo, 7 de julho de 2013

Coimbra, 7 de Julho de 1974


                        FALÊNCIA

Inicio o poema.
Mas não sei que dorido sentimento
Tolhe-me a inspiração.
Os beijos arrefecem
Na medida dos versos.
E os teus olhos parecem
Mortiços universos
Onde a vida agoniza.
Canto desencantado.
Ergo as velas à brisa
Num barco naufragado.


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