quarta-feira, 10 de julho de 2013

Coimbra, 10 de Julho de 1975

Como o homem seria desgraçado se não tivesse o dom maravilhoso de imaginar, de fantasiar, de sonhar! O que teria sido de mim se todo eu estivesse amarrado a este quotidiano doméstico e social! Mas não. Desde criança que sei que há um reduto inexpugnável: a clandestinidade do espírito.

Miguel Torga

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