• Reclamo gratuito: Ó Zeca, não te empanzines, não te empanzines,
senão, só poderás digerir co’a ajuda do Enzipão! [1]
• Tu criaste a tua liberdade
à base de talento; eu fiz a minha à custa do sofrimento. E que importa? As
rosas florescem sem saber de que seiva se nutre sua cor e o seu aroma?
• A fragilidade da expressão
verbal, a impotência ou «impossibilidade da linguagem» (Flaubert), o «terror
do acto de escrever» (idem),
impeliam-no a fugir, a refugiar-se no risco, na acção, no amor (em geral
difícil), na política, nas aventuras, na alegria de viver, na boémia, no clownismo… Tudo isso, nele, redundou
em fracasso, em esterilidade, e por fim no suicídio.
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