sábado, 6 de julho de 2013

Coimbra, 6 de Julho de 1974

O Diário Íntimo de Manuel Laranjeira. E sinto remorsos de o ter depreciado quando da primeira leitura. Talvez que a idade me tenha tornado mais sensível àquela auto-crítica impiedosa, àquela lucidez inexorável, àquele desencanto total, àquele desespero sensual que só pode encontrar no suicídio não o seu paroxismo romântico, mas a sua redução existencial.

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