O Diário Popular de 23 de Julho de 1959 insere uma interessante entrevista feita a David Mourão-Ferreira, na qual este escritor português, na altura com 32 anos de idade, se pronuncia sobre o seu acto de escrita. Eis algumas das passagens mais interessantes: «Corrigir. Corrigir muito: anoto, risco, reescrevo, volto a riscar; a reescrever, às vezes; a escrever, por fim. […] Esboço geralmente um plano de trabalho; e, geralmente não o cumpro. […] A Inspiração? Aqui para nós, trata-se de uma rapariga fascinante – mas caprichosa como o diabo.»
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