Coimbra, 25 de Outubro de 1980 – Entrei
no autocarro e, quando ia a comprar o bilhete, o cobrador mandou-me passar
adiante. Obedeci e sentei-me, intrigado. O homem, se calhar, recebera de mim
algum favor clínico e queria corresponder assim. O que eu não podia consentir de
maneira nenhuma. E resolvi teimar. Só que, mal fiz menção de me erguer, alguém
disse a meu lado:
– Hoje é o dia
dos velhos...
E fiquei
esclarecido.
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