1) As
Harmonias Discordantes.
2) Os Acordes
Dissonantes.
3) O
Desconcerto Harmonioso.
4) A Sinfonia
Desconcertante, ou ainda,
5) A Concertante Desafinação…
• «Já tenho a cura para todos os
teus males!»
«Dize lá qual é?»
«Vai prò CURARE!»
• Eu sou aquele
português anónimo a quem o presidente-general Costa Gomes, na recepção
que ofereceu aos portugueses no Hotel Waldorf-Astoria,
de Nova Iorque, após uma
breve troca de palavras e com um aperto de mão, respondendo a uma pergunta
minha, declarou em alta e bem timbrada voz: «EU SOU POR NATUREZA UM MODERADO!»
O que causou a consternação de alguns presentes.
• «Ai mãezinha! Ai
mãezinha!», gemeu o estudante provinciano, ao montar-se na idosa patroa da
«república», de propósito para demonstrar (o mafarrico!) que o autor do
romance, pois de romance se tratava, era muito lido em Freud nas traduções
francesas, e conhecia de cor e salteado o complexo de Édipo. Vai a Censura (que
tinha umas vagas noções a tal respeito) e apreende-Ihe(?) a obra, dando-lhe
assim uma aura de prestígio! Depois venham dizer-nos que não tivemos génios
comparáveis aos de Blumsbury
– Virginia Woolf, Kate Mansfield, ou
mesmo um Forster
ou um Lytton Strachy!
(Perdão, duvido que estes dois últimos tivessem escrito aquele brado
incestuoso, não só por medo às autoridades, mas porque ambos eram de escola do
amor-ao-contrário!)
• Diz-me esta mulher
ainda jovem, mas tão experiente como atraente: «Com os rapazes novos, faz-se
muito amor – nem sempre satisfatório! – e a conversa é pouca ou de menos
interesse; ao contrário, com um homem maduro e de espírito, faz-se pouco amor,
mas passam-se horas de convívio delicioso!»
Sem comentários:
Enviar um comentário