domingo, 21 de outubro de 2012

21 de Outubro de 1977

O Homem só é livre dentro desta medida: se aceitar apenas as responsabilidades da sua escolha, por via da chamada «consciência moral». Não temos outras! Se o não quisermos, ninguém no-las pode impor, nem pela força, nem mesmo pela fogueira: e ainda aqui, porque aceitámos sofrer e morrer pela nossa ideia: devemos então fazê-lo em alegria!
Entre as inúmeras coroas funerárias que acompanharam este «morto ilustre» à sua derradeira moradia, algum filósofo (malandro?) conseguiu insinuar uma com esta críptica inscrição a letras de ouro na fita de moiré roxo: «PÁTRIA INDITOSA QUE TAL FILHO TEVE!» Ninguém até hoje conseguiu interpretá-la. 

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