Oh! a beleza
espiritual dos heróis vencidos, os únicos que nos consentem sem remorsos!: Sócrates, este, aquele… Todos de derrota. Porque o nosso destino
é esse: portarmo-nos de alta maneira na derrota. Encostados a muros. Nos
cárceres. Nos «segredos» do suor. Nas cruzes abertas…
Mas vencer,
não. Só aos reaccionários está reservado esse papel – parece.
Ousem por
exemplo recordar os nomes de Robespierre,
Saint-Just,
Lenine diante dos
moralistas que nos pregaram o Sócrates e vejam-lhes as caras de nojo.
Vencer nunca!
Vencer é macular de sangue e de injustiça (mesmo passageira) o nosso anseio de
justiça.
É trair.
JGF
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