• Este bom padre, numa hora de tentação, fez um
filho na ama. O menino cresceu, inteligente, estudioso e respeitoso, e acabou por
se formar doutor em Coimbra. Com a volta que tudo tem levado, um dia, ao
levantar-se da mesa, ele disse: «A sua bênção, meu pai.» Ao que o velho
ripostou: «Eu não sou pai, sou seu padre!»
«Então o senhor não acata o aggiornamento
da Igreja? Não diz a missa em português? E o Padre-Nosso não passou a ser
Pai-Nosso? Fique sabendo que daqui em diante, como Deus, o senhor será apenas
meu pai!»
• Como, no
nosso escritório de advocacia, rareavam os clientes e abundavam os visitantes,
sobretudo os colegas a gabar-se das suas inúmeras «causas», o Bastos Guerra,
que tinha costela de humorista, afixou na parede da sala principal o aviso
seguinte:
NADA É
TÃO PREJUDICIAL A QUEM NÃO TEM QUE FAZER COMO A PRESENÇA DOS QUE TRABALHAM!
Se não foi invenção dele, ao menos vale a pena lembrá-lo.
JRM
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