QUIETUDE
Que poema de paz agora me
apetece!
Sereno,
Transparente,
A sugerir somente
Um rio já cansado de correr,
Um doce entardecer,
Um fim de sementeira.
Versos como cordeiros a
pastar,
Sem o meu nome, em baixo, a
recordar
Os outros que cantei a vida
inteira.
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