quinta-feira, 27 de setembro de 2012

S. Martinho de Anta, 27 de Setembro de 1980


QUIETUDE

Que poema de paz agora me apetece!
Sereno,
Transparente,
A sugerir somente
Um rio já cansado de correr,
Um doce entardecer,
Um fim de sementeira.
Versos como cordeiros a pastar,
Sem o meu nome, em baixo, a recordar
Os outros que cantei a vida inteira. 

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