• Se me negais o direito de pecar, negais-me o ensejo de me arrepender: ora, sem arrependimento não há, para o crente, salvação. É o caso do «justo». Se não me consentis errar, não me deixais procurar o bom caminho: como hei-de reconhecê-lo, se vou de olhos vendados? Só quem um dia queimou os dedos na chama sabe que o fogo existe: e só ele conhece o mérito do bálsamo refrigerante.
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