Arte devassa,
que amplia o que espreita pelo buraco da fechadura, o cinema tinha
necessariamente de acabar na pornografia. E aí o temos diariamente a
horrorizar-nos com a revelação desmesurada das nossas travessuras secretas.
Travessuras que podem ser pecados inocentes e que a objectiva indiscreta
transforma em pecados indecentes.
Miguel Torga
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