quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

“Tablóides” - 1 de Julho de 1963

·         Alguma coisa em nós reclama o ressurgimento do teólogo, do padre-mestre, do frade, do inquisidor, para que até um Óscar Lopes, ao fazer o elogio de Aquilino, precise de queimar as vítimas num auto-de-fé: os «psicologistas», os freudianos, os existencialistas, e os que ele chama «Hamlets». Que nos restaria então? Que tristeza, Óscar Lopes! Vê-lo alinhar assim, obedientemente, com os que nos preparam uma vasta orgia totalitária, em que eles próprios virão talvez a perecer por sua obra e graça! 

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