terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

ROTINA

Esta monotonia da rotina
Que se instala assim dentro de nós,
Que tem o mesmo gosto, a mesma voz,
Que nos asfixia e nos domina…

Este viver assim já programado
Como qualquer vulgar computador,
Sem alma, sem desejos, sem amor:
Máquinas apenas, lado a lado.

Não é humano, é triste e é frustrante!
Nós temos sangue e nervos afiados
E sonhos, muitos sonhos desvairados...

E até por mal dos nossos pecados,
Não os vivemos; e o mais importante
É morrermos um pouco a cada instante!
E. B. 

Sem comentários:

Enviar um comentário