terça-feira, 11 de outubro de 2011

DIÁRIO (XIII)

Coimbra, 11 de Outubro de 1979 – Mais um que se não pode ler. Não era destituído. Mas caiu no logro de acreditar que uma obra tem de ser variada, evolutiva, cada página a espelhar a mudança da hora. Esqueceu-se de que a mais rica humanidade só tem uma coisa para dizer, e que apenas se deve esforçar por dizê-la o melhor possível de todas as maneiras possíveis, embora a saber que não há palavras para nenhum absoluto.
Miguel Torga, DIÁRIO (XIII), 117 

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