Com Dario Fo
Com Dario Fo e quantos se reuniram
no auditório da Caja Granada para assistir à cerimónia da entrega do prémio à
Cooperação Internacional que a mesma Caixa vem atribuindo, salvo erro, desde há
dez anos, e que este ano nos coube a Fo e a mim, deveria ter eu estado para,
como disse numa declaração gravada, partilhar as alegrias e os abraços próprios
do momento. Infelizmente, não pude fazer a viagem, mas as actuais tecnologias
de comunicação quase me fizeram viver em tempo real o desenrolar do acto em
que, por solicitação minha, logo amavelmente satisfeita, fui representado pelo
Reitor da Universidade
de Granada. De certo modo, Dario Fo e eu representávamos ali o Festival Sete Sóis – Sete Luas de que nos honramos ser presidentes
honorários. Como é tradição na história deste prémio, o valor dele, a que o
premiado renuncia, irá beneficiar uma instituição cultural ou de actividades
sociais, neste caso, o próprio Festival, que o aplicará na construção de um
centro cultural na Ribeira
Grande, em Cabo Verde,
esse país enfeitiçador, como eu disse na minha declaração gravada. Depois de
tudo isto, creio poder dizer que da entrega do Prémio Caja Granada à Cooperação
Internacional saímos todos, incluindo este ausente, mais ou menos enfeitiçados.
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