sábado, 19 de janeiro de 2013

[1968], 5 de novembro

De vez em quando, sangrento de crimes cometidos e por cometer, chamo-me pulha, bandido, miserável, indigno, infame, hediondo… Mas – coisa curiosa! – depois deste jogo de insultos ao espelho, em vez de me sentir envergonhado de tanta miséria podre, fico pelo contrário mais leve, perdoado – como os católicos depois da confissão… Que sou eu, no fim de contas, senão uma espécie de católico agnóstico? 

Sem comentários:

Enviar um comentário