sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Dia-a-dia

Já me verberaram o falar muito de «cultura» sem ter obra que o justifique. (E os outros têm-na?) É possível que haja razão nisso. Tenho usado esse termo por vezes em vez de «mentalidade», ou de «reforma da mentalidade», que era o tema tão caro a António Sérgio. E que coincide, afinal, com o que o ilustre António José Saraiva tem entendido por Cultura no sentido lato. Sou, no entanto, dos que menos se manifestam a tal respeito. Já houve mesmo um semiletrado que, do fundo da sua insignificância, se permitiu condenar a doutrina de Sérgio: provando, assim, sem o saber, que o Mestre tinha razão! [JRM, 22/3/1977]
Rachmaninov: Piano Concerto No. 2 (mais)

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