sexta-feira, 31 de maio de 2013

Luanda, 31 de Maio de 1973

É pena. Falhámos por um triz. Bastava que tudo quanto aqui fizemos fosse por outra intenção. Que cada um dos que vieram mar fora trouxesse a convicção de que ser angolano, moçambicano, guinéu ou timorense eram maneiras heterónimas de ser português. Mas nenhuma escola da pátria lho ensinou a sério, nem algumas exemplaridades paradigmáticas foram suficientes para lho incutir.

Sem comentários:

Enviar um comentário