• A Sociedade (oficial)
de Escritores da República da Grande Rússia, com uns cem milhões
de nacionais, raros iletrados, e um vasto público leitor, tinha há anos uns 250
a 300 membros. Ao tempo, a nossa chorada Sociedade de Escritores, para uma
população de nove milhões, com trinta por cento de analfabetos e uma reduzida
audiência, contava cerca de 600 sócios. Diz-me Alípio, doutoral: «Prova
evidente de que estamos muito mais adiantados do que a URSS!» Mas onde se
esconderam tantos génios (os nossos)? Se uma andorinha não faz o Verão, quantos
escritores serão precisos para fazer uma literatura?
• Quem pretende agradar
a toda a gente acaba por não agradar a ninguém – ou por desagradar a todos. Do
mesmo modo, quem está sempre na razão acaba por perdê-la completamente.
• Só quem não tem
opinião própria (pessoal) pode estar de acordo com todo o mundo.
• Quem com todos se dá
bem, não inspira confiança a ninguém.
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