terça-feira, 15 de maio de 2012

DIÁRIO (XIII)

Coimbra, 15 de Maio de 1980 – Sou do ofício e já não estranhei.
– O seu homem?
– Lá está na reanimação...
Dantes, a pessoa vinha ao mundo, fazia-se gente, chegava a velho, a caminhar progressivamente para o fim de acordo com a fisiologia. Agora, a morte não é mais um desfecho natural. É uma falência da técnica.

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