segunda-feira, 11 de junho de 2012

Coimbra, 11 de Junho de 1980.

– É um homem crucificado pelo demónio do escrúpulo, que vive na insegurança das suas opções. E é difícil ajudá-lo, porque no fundo só confia na própria indecisão. Há naturezas assim, fortes na fraqueza, tetanizadas na debilidade. Que não aceitam favores do destino e apenas se legitimam nos desaires. Que não sabem viver, mas dão à vida horas suplementares.

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