31 de Dezembro de 1977
• «Vejo então que você admira Samuel Beckett!»
«Adoro-o! E mais do que isso: invejo-o!» «Como assim?» «Porque ele se me
afigura ser o único escritor capaz de vir a escrever a obra de ficção, teatro
ou outro género, sem acção, sem plot,
sem personagens, sem finalidade, e – milagre supremo – sem fazer uso de uma só
palavra! A pura literatura, vamos!»
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