segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

31 de Dezembro de 1977

«Vejo então que você admira Samuel Beckett!» «Adoro-o! E mais do que isso: invejo-o!» «Como assim?» «Porque ele se me afigura ser o único escritor capaz de vir a escrever a obra de ficção, teatro ou outro género, sem acção, sem plot, sem personagens, sem finalidade, e – milagre supremo – sem fazer uso de uma só palavra! A pura literatura, vamos!» 

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