Nunca encontrei um pássaro
morto na floresta!… assim começa um poema meu escrito há mais de trinta
anos…
Pois agora,
quando entro na minha casa de Albarraque
(onde vou passar os fins-de-semana) deparam-se-me com frequência cadáveres de
pardais dispersos pelos quartos.
Pobres aves!
Penetram pela chaminé do escritório e, antes de morrerem de sede e de fome,
sujam tudo de branco por vingança!
Uma vez, até,
cobriram de esterco de protesto lírico o meu retrato pintado pelo Nikias Skapinakis.
Este, quando
lhe contei o episódio, ficou ofendidíssimo com a colaboração.
JGF
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