
Também me
coube uma parte da apoteose, no final da execução da minha Balada
para uma Heroína que o Graça musicou para o coro – aliás com grave
beleza sinistra.
Ante a
insistência dos aplausos não tive outro remédio senão erguer-me para
recebê-los, embora com um sorriso de relutância por me sentir intruso na festa.
Por fim gozei plenamente a felicidade passageira daquela gente a aplaudir o
autor de Vou Morrer com a Saia Rota…
enquanto cá por dentro, as dúvidas dos últimos tempos continuavam a roer-me o
coração.
Mas quem as
adivinhava nestes cabelos brancos?
Vá, aplaudam,
aplaudam!... Rasto de som para coisa nenhuma…
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