• No oco da noite, é apenas a criança entregue ao perigoso jogo de viver, buscando alucinadamente na Cidade familiar, obscura e desconhecida, o rosto do Amigo que perdeu! E quando, julgando avistá-lo e reconhecê-lo de longe, corre de braços abertos ao seu encontro, com um brado de alegria, verifica com dor e espanto que se enganou: é um rosto estranho! Desfaz-se então em abjectas desculpas, para acordar num suor de agonia – adulta. [JRM, 2/3/1977]
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