quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Tablóides...

• Dizes tu, e com razão, que os teus imperiosos deveres de cientista te forçam a privar os outros do teu convívio, e até do teu amor, e, com isso, a fazê-los sofrer. Abençoado sofrimento esse, que contribui anonimamente para o bem da humanidade a que te consagraste! Quanto a mim, se sofro, isso é só da minha conta: se eu não deixar, se o não quiser, ninguém me pode fazer sofrer! «Mulher alguma me impedirá de fazer a obra que me propus!», disse eu um dia, anos há, quando certos convívios me dificultavam a vida. E quem sabe?, talvez eu goste de sofrer! Talvez eu ache nisso um aprendizado fecundo! Não hesites pois no que me diz respeito.

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