segunda-feira, 27 de junho de 2011

Drama

Todo de carne e osso,
Como posso
Transfigurar-me?
A vara de condão que me levanta
Ergue o peso dum homem.
Sou maciço, animal.
Mas no céu, onde vejo
Formas como as da terra,
O aceno divino não sossega:
- Vem, alada semente doutra vida!
E não sei que metade ressentida
Me renega.

Sem comentários:

Enviar um comentário